Os problemas envolvendo a arquiteta Camila Klein não se restringem às acusações de suposto estupro praticado pelo empresário Thiago Brennand, à agressão à namorada de seu ex e nem à perseguição à sua ex-babá. Klein também tentou obter informações sobre a conta bancária, no exterior, de ex-marido, um executivo.
A reportagem levantou uma reclamação de Camila Klein postada no site de Reclame Aqui, que registra o descontentamento de clientes de produtos e serviços. Em 2014, inconformada pela falta de informação sobre a conta do ex-marido em uma unidade no exterior de um banco que também tem sede no Brasil, a arquiteta tentou obter detalhes sobre a movimentação.
Camila dirigiu as perguntas sobre movimentação da conta em Nova Iorque, cujo titular é o executivo, ao funcionário Victor Casabona. Na época, ele respondeu que havia feito levantamento e que não encontrou registros no CPF dela. ”Informamos que não foram localizados contratos vinculados ao CPF citado na manifestação”, diz trecho da resposta enviada.
Em outro ponto do comunicado, Casabona alega quebra do sigilo e pede que Camila procure outros canais de comunicação com a instituição bancária. “Caso a contratação pertença a outro CPF ou CNPJ, devido a quebra de sigilo bancário solicitamos que a manifestação seja registrada neste canal com todos os dados do responsável”, afirmou.
Como a arquiteta não é titular da conta, o banco negou as informações solicitadas. A partir daí, Camila não avançou na apuração dos dados que desejava.